sábado, 31 de dezembro de 2011

Canto & Encanto da Poesia



Nilza Azzi é escritora associada da regional paulista da AEILIJ.

Feliz 2012!!!

Regina Sormani


Para 2012

Que se renovem nossas esperanças
e que haja mais firmeza nas promessas,
e mais vigor naquilo que começa,
pois quem persiste, um dia, o sonho alcança.

Passou o ano, foi-se tão depressa;
um novo ciclo já desponta e avança.
O amanhã, com luz e com pujança,
o novo sonho, é o que interessa.

À nossa volta, espero que haja paz,
mais união permeie a raça humana,
seja do amor, a lei que o mundo rege.

Se cada um se aplica no que faz
e o dom sagrado, o homem não profana,
ganha sentido, a sua vida breve.

Nilza Azzi






 

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

- Da travessia -


Meus caros,
Adriano Messias é escritor, associado da regional paulista da AEILIJ.
Um beijo,
Regina Sormani

Adriano Messias


Da travessia


O correr da vida embrulha tudo.
A vida é assim: esquenta e esfria, 
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem
(Guimarães Rosa)
 
Somos seres falantes e clivados, separados há muito da natureza por um engenhoso artifício: a linguagem. Por termos linguagem é que temos pensamento. Criamos e deixamos nossas marcas na cultura – nosso delicioso e enigmático esteio – por intermédio da materialização do pensar.
Agimos no mundo dentro de uma dramaturgia invisível, como salientou Julia Kristeva, chamando-nos a atenção para o poder dos signos que criamos, para o lugar que damos ao outro na encenação da própria vida.
Pois bem: uma vez falantes, tentamos descobrir o outro em nós. Há quem o faça escrevendo e ilustrando livros: acredita-se em um discurso possível para a humanidade.
Percebe-se uma beleza crepuscular nas ideias de Nietzsche quando ele aponta para o homem – ser de passagem, inacabado e transitório. A sua conhecida metáfora para o ser humano, corda esticada entre o animal e o super-homem, parece se valer sempre e sempre. É perigoso, lembra o filósofo, caminhar, mas também olhar para trás. Porém, a força desta metáfora revela, por outro lado, o aspecto irrecusável de toda travessia, que tanto encantou Guimarães Rosa em Grande Sertão:
Eu atravesso as coisas — e no meio da travessia não vejo! — só estava era entretido na ideia dos lugares de saída e de chegada. Assaz o senhor sabe: a gente quer passar um rio a nado, e passa; mas vai dar na outra banda é num ponto mais embaixo, bem diverso do que em primeiro se pensou (...) o real não está na saída nem na chegada: ele se dispõe para a gente é no meio da travessia...”
Escrever e ilustrar, penso eu, é um corajoso ato de se atravessar o mistério da vida. E nossos medos caem no abismo quando optamos pela ação. O ofício e a arte de corporificar ideias nas páginas dos livros compõem um sério e esperançoso processo, pois vivemos rodeados pelo catastrofismo abissal da educação deficiente, da violência desmedida e insana, das confusões éticas e étnicas que assolam a humanidade nesta que é, provavelmente, sua mais dura esquina antropológica: o século XXI.
Vale, ainda, o esforço a favor da palavra. Vale acreditar, desde que haja atitudes. Toda renovação de votos de prosperidade produz sentido se não ficar apenas na intenção.
Atravessemos!
Bom 2012 a todos!
 
Adriano Messias
 

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Era uma vez... Minha primeira paixão

O livro juvenil "Minha primeira Paixão"é de autoria de Elenice Machado de Almeida e Pedro Bandeira.
Elenice, que também escreveu: Deu minhoca na história, O pomo da discórdiaPresente de grego e muitas outras histórias encantadoras, infelizmente, veio a falecer em 1989, vítima de uma doença fulminante e seu último livro ficou inacabado. Seu marido, dr. Gilberto Machado de Almeida, então, sugeriu que Pedro Bandeira terminasse a história. O escritor, que sempre acompanhou de perto o trabalho literário de Elenice, aceitou a incumbência de concluir o livro. Emocionado com aquilo que Elenice havia escrito, Pedro resolveu chamar o livro de "Minha primeira paixão", pois Elenice , ao escrever, buscava compreender os sentimentos dos jovens.
Este livro trata da chegada de Frida, uma nova aluna na sala de aula, bem no meio do ano letivo. Ruiva, magrela e sardenta,foi escalada para sentar-se à frente de Pimpo, apelido de José Olímpio. A antipatia foi mútua e instantânea, mas, Pimpo, perdia-se, contando e recontado os milhares de cachinhos vermelhos da nova coleguinha.
Frida, por sua vez, detestava a nova escola, os professores, e mais do que tudo, aquele garoto chato e insuportável que sentava atrás dela. O atrevido chegou até a bolar um apelido ridículo para ela: Batata Frida. Depois de muita confusão, dentro e fora da sala de aula, Frida resolveu convidar Pimpo para ir à sua casa conhecer os filhotes da cadela Sherazade. Pimpo acabou ganhando um lindo filhotinho de presente.... E  a menina também se ofereceu para ensinar matemática ao garoto que havia ficado de recuperação. E tem mais: ninguém sabe quem foi que se aproximou primeiro. De repente, os narizes estavam quase se tocando, as mãos tremiam. Os cachinhos ruivos brilhavam, cheirando a xampu...
Depois, foi só fechar os olhos e deixar o beijo acontecer. Pimpo pensou: - "É como na televisão, só que muito, muito mais gostoso".


Minha primeira paixão foi publicado pela FTD. As ilustrações são da Cláudia Scatamacchia.
O escritor Pedro Bandeira é associado da regional paulista da Aeilij.
Um abraço a todos,
Regina Sormani

domingo, 18 de dezembro de 2011

Haicai

O haicai, pequena composição poética japonesa, é formado por três versos: de cinco, sete e cinco sílabas, nesta ordem. Em geral, são textos contemplativos e refletem momentos de observação.  O haicai, é,  na segunda e na sétima sílabas tradicionalmente, uma forma poética que não tem rimas, mas, o poeta paulista Guilherme de Almeida, conhecido como "O príncipe dos poetas brasileiros" (1890/1969) decidiu reinventá-la, de maneira abrasileirada. Então, o haicai do poeta adquiriu um formato diferente, com rimas:
- O primeiro verso rima com o terceiro e o segundo inclui uma rima interna, na segunda e na sétima sílabas -

Alguns haicais

Chuva de primavera

Vê como se atraem
nos fios, nos pingos frios!
E juntam-se. E caem.

Outubro

Cessou o aguaceiro.
Há bolhas novas nas folhas
do velho salgueiro.

Noturno

Nas cidades, a lua:
a joia branca que boia
na lama da rua.

Os andaimes

Na gaiola cheia
( pedreiros e carpinteiros)
o dia gorjeia.

Hora de ter saudade

Houve aquele tempo...
(E agora que a chuva chora
ouve aquele tempo)


Guilherme de Almeida - "Os meus haicais" - ( In poesia vária - 1947)

domingo, 11 de dezembro de 2011

Mensagem - A hora de dizer adeus -

A hora de dizer “adeus”
Simone Pedersen

Há momentos na vida em que é hora de ir embora. Quando visitamos alguém que começa a bocejar; quando, no hospital, a enfermeira entra para dar banho no paciente; quando o vizinho começa a gritar palavrões... Momentos em que, se não sairmos, seremos inoportunos e criaremos um desgaste desnecessário. 

Há momentos na vida em que é hora de ir embora, porque não estamos mais presentes fisicamente, mesmo que sentados no mesmo sofá. Em uma casa, há momentos em que temos que ir embora do cômodo e deixar a pessoa discutindo sozinha. No trabalho, pode chegar a hora de procurar outro emprego e deixar a carta de adeusmissão. Na escola, chega a hora, talvez, de dizer adeus a um curso e seguir outro. Na vida, há momentos de despedir-se de um caminho e reiniciar outro, sem olhar para trás.

Às vezes,  temos que dizer adeus ao dia  cinzento para reencontrarmos esperanças no amanhã. Temos que dizer adeus à noite de pesadelos para reencontrarmos os sonhos no amanhã. Nos relacionamentos, há momentos de dizermos adeus porque fazemos mais mal que bem. Nas ilusões, há momentos de nos afastarmos para enxergar a realidade. Na dor, há momentos de sofrê-la calado, para que o outro sofra um pouco menos.

Há também momentos na vida de dizermos não, de recusarmos convites, pois sabemos que são ocos. Há momentos na vida em que temos que preencher nossos vazios somente com nossos vazios, temos que permitir que o outro diga olá para alguém que possa oferecer mais que ausências e presenças vazias.

Há momentos na vida em que temos que dizer adeus como o sol se despede do dia, enfraquecendo as cores até sobrar apenas a escuridão. Há momentos na vida em que palavras não precisam ser ditas, nem mesmo “adeus”, pois já a escutamos em nossos corações. Há momentos na vida em que temos que dar a outra face, ouvir adeus duas vezes. Há momentos na vida em que é hora de dizer amém.

Simone Pedersen é escritora associada da regional paulista da AEILIJ


quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

13ª Festa do Livro da USP - 2011


13ª Festa do Livro da USP - 2011

Neste ano de 2011, a Festa do Livro da USP será realizada em dezembro, nos dias 14, 15 e 16 na Escola Politécnica da USP.

Localização:

Escola Politécnica USP - Prédio da Mecânica e da Civil

Acessos: Bolsão da Poli
Av. Prof. Luciano Gualberto, travessa 3 ou
Av. Prof. Mello Morais próximo a Mecânica

Relação de editoras participantes

Catálogos das editoras participantes

Mapa da Poli - USP

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

QUEM CONTA UM CONTO

O ano se passou e mais um natal chegou. Para comemorá-lo, convidamos a escritora, xilogravurista e, ao lado de Rosana Rios, representante da regional paulista da AEI-LIJ, Nireuda Longobardi. Com a simpatia que é seu traço comum, Nireuda não só mandou uma história de natal como uma ilustração feita em Kiriê. Divirta-se!

Conto de Natal

Era véspera de Natal. Como sempre, estava sozinho em meu apartamento.
Depois de várias tentativas ao telefone encontrei uma pizzaria aberta e fiz o pedido.Quando o interfone tocou, sai para buscá-la. Chamei o elevador que, para variar, demorou a chegar. Ao abrir a porta, levei um baita susto... Um robusto Papai Noel me cumprimentou com um: Hô, Hô, Hô! Feliz Natal!
O meu vizinho, pai de duas garotinhas veio em silêncio recebê-lo, cumprimentou-me rapidamente e entrou com o ilustre convidado.
Quando o elevador chegou, apertei o T. No caminho, ele parou no terceiro andar e uma família entrou: o pai, segurando um assado; a mãe segurando uma bandeja coberta por um pano com motivos de natal ricamente bordado; um garoto, de mais ou menos cinco anos segurava um carrinho e fazia vrum, vrum, vrum. Sorri em silêncio. Quando o elevador parou no térreo desejei um Feliz Natal. Já ia saindo quando a mulher disse:
_ Espere! Experimente uma rabanada – disse, levantando o pano que cobria a bandeja.
Não fiz desfeita, aceitei pegando uma delas. Agradeci e desejei um Feliz Natal. Ao sair do elevador observei aquela rabanada dourada, empanada no açúcar e canela, aquele cheiro delicioso de canela... Hum! Tasquei-lhe uma mordida generosa, senti o sabor crocante por fora, macio e molhado por dentro. O açúcar e a canela sujaram meus lábios... Que delícia! Hum! Passei a língua pelos lábios e lambi os dedos como uma criança. Sorri, lembrando da minha saudosa mãezinha que preparava deliciosas rabanadas; meu prato favorito de Natal. Passei apressado pelo hall enfeitado com uma belíssima árvore de Natal. Peguei minha pizza e dei uma caixinha generosa ao entregador. Cumprimentei o porteiro e voltei ao meu apê. Deixando a pizza sobre a mesa da cozinha, fui vasculhar meu guarda-roupa, em busca de uma caixa antiga de madeira. Procurei, procurei, até que encontrei. Levei a caixa até mesinha da sala e abri, desembrulhei peça por peça, que estavam protegidas por folhas velhas e amareladas de jornal. Montei com cuidado o meu presépio... Lembrei de quando o pintei; tinha doze anos e recebi a ajuda da minha avó Isís.
Ficou lindo! Agora sim, podia arrumar a mesa. Peguei a melhor toalha, prato, talheres, um vinho e, é claro, a pizza. Fiz uma oração e agradeci a Deus. Estava preparado para me servir quando a campainha tocou. Quem seria? Não esperava ninguém. Abri a porta e era meu vizinho, a esposa e as crianças, me convidando para passar o Natal com eles. Fiquei emocionado e acabei aceitando o convite. Disse que antes precisava me preparar e que logo iria.
Lembrando a receita da minha mãe, fiz algumas rabanadas e levei.
O jantar foi maravilhoso. As crianças ficaram encantadas com a presença do Papai Noel, que trouxe lindos presentes.


FELIZES FESTAS!

sábado, 3 de dezembro de 2011

Homenagem a Angela Aranha e Denize Carvalho

Na última quarta-feira, 30 de novembro de 2011, aconteceu o Ato Solene promovido pela AEILIJ São Paulo, com o apoio da Assembleia Legislativa do Estado, que tradicionalmente presta homenagem a pessoas excepcionais ligadas ao mundo da Literatura Infantil e Juvenil.


Este ano as contempladas com nosso respeito e admiração foram Ângela Aranha e Denize Carvalho, idealizadoras da Casa de Livros - Livraria que, há mais de duas décadas, faz um trabalho diferenciado com  a LIJ, levando sua paixão pela Literatura de boa qualidade a leitores, professores, feiras de livros, sempre primando pelo excelente atendimento a todos e pela valorização do Autor.

Vejam algumas fotos do evento!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Vice_Versa de dezembro de 2011



Amigos!

Participam deste Vive-Versa  Simone Pedersen e Regina Sormani, escritoras associadas da regional paulista da AEILIJ


Simone Pedersen

Perguntas da Regina

1 - Simone, seu livro de poesias infantis “POETANDO E DESENHANDO", editado pela Komedi e ricamente ilustrado pelo Paulo Branco tem os animais como tema. Fale um pouco sobre o assunto.

R - Esse projeto surgiu de uma conversa com o Paulo. Ele leciona há trinta anos e queria fazer um livro para ensinar as crianças a desenhar, mas que tivesse um texto leve. Eu mostrei um conjunto de poemas sobre animais e a Komedi selecionou alguns. Essa edição já está esgotada e será lançado por outra editora agora em janeiro, para atender várias escolas que o estão adotando. É um livro que eu uso muito quando visito escolas porque rapidamente as crianças se interessam e interagem, contando dos seus animaizinhos e ouvindo as historinhas dos personagens que depois elas aprendem a desenhar.

2 - Você é formada em Direito e também se declara apaixonada por Monteiro Lobato desde criança. Em que momento a literatura começou a tomar conta da sua vida?

R - Quando eu era criança, havia apenas uma biblioteca na minha cidade, São Caetano do Sul, na Grande São Paulo. Na biblioteca, havia apenas uma estante pequena com livros infantis. Foi ali que eu conheci a obra do Monteiro Lobato aos nove anos. Formada, mudei para a Dinamarca onde me casei, e lia muito em dinamarquês e inglês para aprender os idiomas. Depois morei na Itália por dois anos. Naquela época não havia internet. Quando eu vinha ao Brasil comprava dezenas de livros. Mas, foi só em meados de 2008, quando retornei definitivamente, que comecei escrever de forma sistemática e participar de concursos. A Literatura sempre fez parte da minha vida - independente do idioma-.Foi a minha companhia, principalmente, nos onze anos que morei longe da família.

3 - O que representa para você a coletânea FRAGMENTOS E ESTILHAÇOS?

R - Nesse livro eu publiquei contos, crônicas e poesias que obtiveram alguma premiação em concurso literário. É o meu primeiro livro para adultos,  seguido de “Colcha de retalhos” somente com poemas: um registro do início da minha vivência literária. Em breve lanço o “O tango da vida” com contos dramáticos e em abril o “Fronteiras” somente com crônicas.

4 -  Simone, você morou no exterior, viajou muito e atualmente escreve para um jornal, revistas literárias e blogs. Além disso, participa de concursos, é delegada da UBT de Vinhedo e... é mãe do Dennis e da  Natalie. Você se considera uma pessoa super organizada ou vai enfrentando os desafios à medida que eles vão surgindo?
Só quero acrescentar que foi muito prazeroso participar deste Vice-Versa com você.  Obrigada e um beijo, minha querida!

R - Risos. Eu era muito organizada. Fui secretária executiva por muitos anos. Hoje dou mais importância ao momento. Entre organizar papéis e escrever um texto, prefiro escrever um texto. Por outro lado, se houver muita bagunça eu não consigo me concentrar, primeiro arrumo tudo. O difícil é organizar a agenda. Vivo com listas na bolsa: reuniões, contas, compras, concursos, horários dos filhos... Faço uma por dia. Eu acredito que me ajuda muito o fato de ser prática. Faço tudo online ou por fone, desde pagar contas até compras no Brasil e exterior, raramente vou ao shopping center. Tenho quem me ajude em casa, transporte escolar, motorista de táxi de confiança para meus filhos em caso de necessidade, médico, veterinária, tudo “entre amigos”.  Talvez por morar no interior seja mais fácil ter esses contatos. Por outro lado, minha família mora a 100 km daqui, tenho que ter tudo sob controle. E sobram as madrugadas para escrever!

O prazer foi todo meu! É muito bom termos um blog onde podemos conhecer melhor nossos companheiros. Obrigada e um beijo no coração!

Regina Sormani


Perguntas de Simone

1 - Regina, você respira literatura há muito tempo. Como surgiu o projeto Teatro nas Escolas e Bibliotecas? Quais atividades são desenvolvidas nele?

R – O projeto Teatro nas Escolas e Bibliotecas surgiu quando lancei o livro interativo O OVO AZUL DA GALINHA ROSA pela Paulus  e a International Paper, na época,  se interessou em patrocinar o teatro de bonecos. O sucesso da galinha Rosa, da Perua e do ovo Azul foi imediato. Durante vários anos, o teatro percorreu muitas escolas e bibliotecas da capital e interior, sempre contando com a participação de ótimos atores bonequeiros e contadores de história.  O primeiro a surgir no palquinho era o boneco Chamequinho que cantava o jingle que criei especialmente para ele. O patrocínio acabou, mas, o teatrinho continua muito solicitado e hoje em dia, apresentamos muitas outras histórias. Os BICHINHOS DO ZOOLÓGICO  peça adaptada do livro das Paulinas, é uma das mais pedidas pelas escolas.

2 - Você e o Marchi têm uma sintonia rara. Como foi a criação do boneco Chamequinho? É esse o seu projeto preferido, desenvolvido em parceria com ele?

R - A International Paper havia solicitado ao Marchi que criasse um boneco que realmente lembrasse uma folha de papel e que agradasse o público-alvo: as crianças. Então, o Marchi criou o Chamequinho parecendo um origami e que foi elaborado em aerografia. Os pequeninos adoraram!! A partir daí, o Marchi construiu um lindo boneco que  movimentava as mãos e  abria a boca.  Gravamos o jingle e o Chamequinho passou a ser o garoto propaganda da Internacional Paper, pois falava e cantava, para alegria da criançada. Ficou perfeito.
Posso afirmar, com certeza que o Chamequinho foi um dos melhores projetos que conseguimos concretizar juntos.

3 - Tenho acompanhado o Trovadores.com, publicado na revista Primavera em Sampa, e aproveito para parabenizá-la! Qual foi a reação dos leitores? Quais outros temas a revista aborda?

R - O Trovadores.com – nome criado pela Angela Leite – está sendo muito elogiado, é verdade. O número de trovadores aumenta a cada dia e aproveito o espaço para convidar a todos que gostem de trovas :  Venham trovar conosco!!!
A revista publica contos, crônicas, poesia, arte, música de vários gêneros, divulga livros e lançamentos e a cada mês homenageia um autor.

4 - Os jovens estão sedentos de boa literatura. O que você pode nos adiantar a respeito do livro que está escrevendo com o Marciano Vasques para esse público?

R - Simone, o livro está pronto, até que enfim. É um thriller, escrito a quatro mãos  e duas cabeças... rsrs... suspense e mistério para o público juvenil, ambientado aqui, em São Paulo. Deverá ser lançado em 2012, assim esperamos.


Feliz Natal!!!!



Desejo a todos um Natal de Paz e União e um 2012 com muitos e muitos livros.
Grande abraço,
Regina Sormani