quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Era uma vez...Espelhos Partidos e O Ser / O Ter
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Palavra do leitor
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Um livro do qual gostei muito - TAGARELA -
Tagarela conta a história de Cecília, uma garotinha simpática, alegre e inteligente.
Porém, essa graça de menina falava o tempo todo, sem parar. Falava, falava, falava...ufa! Em casa, não dava sossego aos pais, perguntava a respeito de todos os assuntos e na escola, então, deixava a professora maluca. Era, sim, muito querida pelas colegas, mas, nem elas aguentavam tanta falação.
Cecília adorava sair para ir ao teatro ou cinema, mas, ficar quieta nesses lugares era um problemão. Como controlar aquela coceirinha na língua?
Certo dia, porém, a menina começou a ficar rouca e a mãe a levou ao médico que receitou vários remédios para rouquidão. Nada adiantou e então Cecília foi levada a um especialista que explicou que a menina tinha um problema numa das cordas vocais e decretou:
— Operação simples. É feita no consultório e a menina pode voltar para casa no mesmo dia.
Bom, a tal operação foi feita com sucesso, mas, Cecília teria que ficar sem falar durante uma semana. Ficou combinado que os pais dariam a ela um sininho para chamar as pessoas, um caderno e uma caneta para escrever aquilo que precisasse.
Nem é preciso dizer que a carga da caneta acabou, muitos outros cadernos foram comprados e as pessoas ficaram malucas de tanto ouvir o sininho tocar...
Certa noite Cecília acordou com sede e tocou o sininho pra chamar alguém. Tocou, tocou e ninguém ouviu. Ficou muito brava mesmo, mas, como gritar? Estava proibida de falar. De repente ouviu uma explosão seguida de um grito. Olhou-se no espelho e percebeu que havia um buraco em cada um dos seus cotovelos. Vocês devem conhecer a expressão"falar pelos cotovelos". Era isso, exatamente, o que estava acontecendo.
A essa altura, a história se torna mais e mais interessante, com passagens muito engraçadas. Mas, não vou contar o final, não. Recomendo a leitura a todos, tenho certeza que vocês irão gostar. E pra finalizar, quero dizer que as ilustrações são da Ana Raquel e que este livro foi publicado pela editora Formato.
Um forte abraço,
Regina Sormani
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
PÁGINA DO ILUSTRADOR - 23 - ALEXANDRE SIQUEIRA

















Nos colocamos a disposição
Um grande Abraço,
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Canto e Encanto da Poesia - Plenilúnio
Um anjo em liberdade.
Tão belo tão doce!...
E, ao leve, brilha no azul de uma noite de lua prateada de abril.
É ela, imagino.
Imagino.
Quero
Colher a flor de teu sorriso.
Quero
florescer no intenso de teus olhos.
Quero
mergulhar no uniVerso encantado dentro de ti.
Venha,
Tranquila e silenciosa a noite convida
Venha. Vamos dançar. Tenho fome sem fim
de vida. Vamos dançar.
• FBN© 2007 * Prenilúnio - Categoria: poesia. Autor: Welington Almeida Pinto
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Era uma vez...O dia seguinte
sábado, 10 de setembro de 2011
PÁGINA DO ROSPO — 3
A LUA E A SAPABELA
Derramava ao luar a sua elegante voz.
Como se fosse o último romântico do século, tocava a sua viola e, bolerando, bolerando, declarava seu impossível amor pela insensível Lua, que no azul, distraída passeava.
Entre as folhagens, a Sapabela, entristecida, ouvia o sapo cantor e suspirava.
—“Que pena que ele só pensa na Lua. Se ao menos lembrasse que eu existo!”
E o sapo a cantar desabafava:
—“Não adianta! A lua nem ouve os meus boleros. Serei sempre um sapo solitário...”
E porque às vezes o amor está tão perto, mas a gente nem repara, o sapo continuava sonhando com a distante Lua, dedicando-lhe seus apaixonados boleros de amor, sem ao menos ouvir, atrás das folhagens, o palpitante coração da Sapabela.
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Vice-Versa de setembro de 2011
Respostas de Rosa Amanda
1- Seu "Deus me livre!" é uma pérola do humor politicamente abusado. Você acha que o mercado hoje (incluindo todo mundo: autores, editoras, escolas, crítica etc) está menos ou mais careta do que quando você escreveu esse livro, na década de 1990?
R: O mercado infantil do livro sempre foi muito careta. Existe um grude pedagógico no livro do qual ninguém se livra. De um modo geral, as crianças veem barbaridades na TV, na internet e nos videogames, mas se um livro traz a palavra "merda" cai o mundo. Sexualidade na novela, pode. No livro, não pode.
2- Você foi uma das pioneiras no Brasil a usar a internet para divulgar e debater a literatura infantil e juvenil, ainda na década de 90, com o site Doce de Letra. Você acha que a LIJ tem explorado bem os recursos da internet e do ciberespaço, tanto em termos de divulgação quanto como ferramenta criativa? O que você destacaria?
R: Não tem, não. As exceções são raras. Entre elas, destaco o trabalho que o Guto Lins vem fazendo com o Eros & Psique.com.br. Mas as dificuldades são muitas, principalmente porque as editoras não investem em nada que não estejam acostumadas a fazer.
3 - Vários de seus livros parecem inspirados em passagens de sua vida familiar e afetiva. Quando os filhos acabarem de crescer, você acha que isso vai mudar alguma coisa na sua produção?
R: Tudo o que eu vivo pode ser transformado em matéria ficcional e as vivências familiares não são exceção. Mas, meus livros também são inspirados em outros livros - como no caso da Alecrim, que tem os livros da Sylvia Orthof como referência; em Os meninos-caracol uso a história do Gato de Botas para falar de reforma agrária. Outros saem de relatos, como Uólace e João Victor, que nasceu de conversas que tive com um menino de rua e com o pessoal do projeto Recuperarte. Enfim, a vida está aí, não falta material. É mais fácil eu parar de escrever para crianças pelos entraves do mercado do que por falta de inspiração.
4 - Tenho a sensação de que o mercado editorial, atualmente, tem priorizado bastante os livros em série e as coleções bem amarradas. Quais as vantagens e desvantagens dessa opção editorial, na sua opinião?
R: A vantagem mais imediata é a orientação do leitor. Quando ele gosta de um autor ou de um gênero, pode se guiar pela coleção, que funciona como uma espécie de curadoria. A desvantagem é dar ao leitor a ideia de que ele vai encontrar sempre mais do mesmo, o que nem sempre é verdade. Pessoalmente, acho muito chato escrever para coleções, o que não me impede de fazê-lo.
R: Sou fascinado pela música e pelos músicos. Aliás, tenho muita inveja dos músicos, o dom deles me parece algo mágico, inexplicável. Por sorte (ou por escutar muita música desde pequeno), meus textos têm mesmo um forte elemento sonoro. Eu tenho diversos "parceiros" espalhados pelo Brasil, músicos e professores de música que, mesmo sem me conhecer pessoalmente, resolvem musicar poemas meus e me mandam email contando isso e enviando a canção em MP3. Tenho cerca de 60 poemas musicados, e na maioria das vezes nunca encontrei o compositor!
2) Poesia, conto ou crônica? Quando você se senta diante da tela branca do computador, o que o faz decidir?
R: Muitas vezes uma mesma ideia já circulou entre as três formas. Uma frase ou um diálogo nasceu num poema e migrou para uma crônica. Ou um poema curto se alongou e virou uma narrativa em prosa poética. Foi o que ocorreu com meu livro "O sabiá e a girafa" (publicado originalmente pela Nova Fronteira, e que em breve será relançado pela FTD), que nasceu como um poeminha, mas cresceu e virou uma narrativa mais longa.
3) Sua tese de mestrado discutia o hipertexto, você acompanha de perto as novas linguagens, brinca com as possibilidades da máquina em poemas animados. Como a tecnologia influencia o seu trabalho?
R: Sou principalmente um curioso, em termos de tecnologia. Gosto de pensar nas potencialidades que determinados softwares ou ambientes trazem para a criação literária. Acredito que a literatura infanto-juvenil ainda está engatinhando em termos de explorar narrativas ou poesia hipermidiática. A maioria do que vemos está puxando muito para o game do que para o que pode haver de literário nestes recursos.
4) Outro dia, conversando com um DJ de 21 anos a respeito de mash ups, ele me saiu com essa: "a gente só ampliou essa história de intertextualidade da geração de vocês para as outras mídias". O que você acha disso?
R: Concordo em parte. Realmente a produção literária das gerações pré-internet já era fortemente intertextual, recheada de alusões, citações, homenagens, pastiches, colagens. Na literatura infantil, por exemplo, a presença dos recontos e das paródias é marcante.
Era uma vez...
sábado, 3 de setembro de 2011
PÁGINA DO ROSPO — 2
—Sapabela, eu a amo do fundo do meu coração!
—Rospo, que surpresa!
—Está errado, Rospo.
—O que está errado, Doutor Aparecido Palestra ?
—Dizer que ama alguém do fundo do coração, pois amamos com o cérebro. O coração é apenas um músculo. É com o cérebro que sentimos...
Como a Sapabela demonstra estar impressionada com a intervenção do amigo cientista, Rospo decide enfrentar a argumentação.
—Errado nada, meu caro Doutor! As palavras nascem em universos específicos. Nascido no trovadorismo, o “amor que vem do coração”, tornou-se um símbolo universal aceito por todos os povos e épocas.
—Que interessante, Rospo...
—Tem a ver com o pulsar da vida, Sapa.
—Fale mais.
—O coração, para a ciência, é apenas um órgão, mas no universo literário & poético é o símbolo universal do amor. Seria esquisito se o romantismo tivesse escolhido outro órgão. Creio que não soaria bem alguém dizer que ama alguém do fundo dos seus rins ou do fundo do seu fígado.
—Ou do fundo do seu cérebro!- arremata a Sapabela.
- E então, meu caro doutor Aparecido Palestra, satisfeito?
—Você tem razão, meu jovem amigo, eu sou especialista no universo cientifico, mas desconheço os motivos do universo poético.
—Mas eu fiquei curiosa com uma coisa, Rospo...
—O que foi, Sapabela?
—Que história é essa de “Amo você do fundo do meu coração!”?
—É...bem...er..hã...
— Explique, meu amigo, a palavra é toda sua.
—O coração está pulsando muito rápido, Doutor...
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
QUINTAS — 61
Já está de carretel a correr ventania. Ligeireza de tempo.

O Mural é uma agenda cultural postada todo início de mês,
A agenda das bibliotecas é renovada semanalmente.
contribua...
dia 02 de setembro de 2011,
das 18h às 21h,
no auditório José Lins do Rego (anexo ao Clube de Negócios - pavilhão 4 da Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro) na cidade do Rio de Janeiro/RJ.
Sendo a 2ª convocação 30 minutos após a 1ª, funcionando com qualquer nº de membros da categoria presente, para deliberar sobre a seguinte ordem do dia: 1) Aumento da anuidade 2) Prestação de contas da gestão 2009 a 2011. 3) Critérios estatutários para filiar-se, frente às novas mídias 4) Projetos de intercâmbio 5)Assuntos diversos do interesse da categoria.
Hermes Bernardi Jr. - Presidente AEILIJ
VIVA EU, VIVA TU, VIVA O RABO DO TATU!
escrita fina edições, às 15h00
Aguardo no e-mail contato@danilomarques.com.br as demais programações que me enviarem para postar aqui.





9° livro Tia Me Compra Um Pastel e Outras Histórias, Cortez Editora, 2011 , acaba de ser selecionado pelo programa Minha Biblioteca da Prefeitura de S. Paulo.
- Dia 06 - Mesa-redonda "Diálogos literários", no Salão do Livro Infantil de Minas Gerais. Participantes: Leo Cunha e Fanny Abramovich. Mediação: Neusa Sorrenti.
Local: Serraria Souza Pinto (BH)
Horário: 19 horas
- Dia 09 - Mesa-redonda "A Literatura Infantil e Seus Passos de Gigante: A Quantas Anda o Gênero no Brasil?", como parte dos "Encontros de Interrogação"
Participantes: Eva Furnari, Leo Cunha, Marcia Camargos e Marisa Lajolo, com mediação de Suzana Vargas
Local: Itaú Cultural (SP)
Horário: 18 horas
CONVITE
Consulado Geral da República da Polônia em Curitiba
CASA DA CULTURA POLÔNIA BRASIL
Rua Ébano Pereira, 502 CENTRO - 80410-240 - Curitiba – Paraná
(SOCIEDADE POLONO-BRASILEIRA “TADEUSZ KOSCIUSZKO")
PROGRAMAÇÃO em 3 modalidades de eventos:
1. Ciclo de debates – entrada franca
2. Exposições – abertas ao público para visitação
3. Oficinas – inscrições abertas. Vagas Limitadas. Materiais inclusos.
EVENTO 1: Ciclo de debates: de 18 a 23 de setembro, das 19:00 às 21:00hs
5 mesas redondas, cada mesa para um dia, profissionais de cada área da cultura paranaense, da memória do histórico dos imigrantes à contemporaneidade.
Dia 19, Segunda: A mulher no cinema. Convidados: Walton Wysocki, Ana Johann
Dia 20, Terça: A mulher na Poesia e na Literatura Infanto-Juvenil Paranaense. Convidadas: Isabel Furini, Marilza Conceição, Adélia Woellner
Dia 21, Quarta: A ilustração de livros infanto-juvenis: convidadas: Márcia Széliga, Mari Inês Piekas, Heliana Grudzien
Dia 22, Quinta: A Arte Paranaense representada por descendentes polonesas, suas experiências, influências e expressão. convidadas: Dulce Osinski, Everly Giller, Heliana Grudzien, Maria Luiza Kozicki
Dia 23, Sexta: O Folclore Polonês - do grupo de dança ao artesanato típico. Convidados: Valdir Luiz Holtman, Cecília Szenkowicz Holtman
EVENTO 2: Exposições:
Cerimônia de abertura dia 16 de setembro às 19:00, encerramento às 22:00, com a presença da Sra. Consul da Polônia Dorota Barys, e com apresentação às 20hs do Jazz Maia Trio - Marília Giller, Ian Giller Branco e Allan Giller Branco, tendo como convidado especial Tiago Portella Otto.
Visita às exposições diariamente das 9:00 às 18:00. Encerramento dia 7 de outubro às 18:00.
Exposição 1: Das Regionais às Jazz Bands: Exposição de fotografias e pesquisa da pianista Marilia Giller, sobre a história do Jazz no Paraná. Apresentação musical do Jazz Maia Trio, com Marília Giller, Ian Giller Branco e Allan Giller Branco, convidado especial: Tiago Portella Otto. Sala de exposições Tadeusz Kosciuszko.
Exposição 2: O Feminino na Arte de descendentes poloneses e na ilustração de Livros. Artistas participantes: Everly Giller, Heliana Grudzien, Márcia Széliga, Mari Inês Piekas, Maria Luiza Kozicki, Dulce Osinski, Walton Wysocki. Sala de exposições Tadeusz Kosciuszko.
EVENTO 3: Oficinas:
As oficinas serão ministradas por mulheres profissionais das artes e da literatura de grande reconhecimento no meio cultural local e nacional. Espaço da sala piso superior Sociedade Tadeusz Kosciuszko - Casa de Cultura Polônia Brasil
INSCRIÇÕES ABERTAS pelo telefone (41) 3524-9721 , com Márcia Széliga e pelo e-mail: casaculturapbr@gmail.com.
As inscrições devem ser feitas através de confirmação por e-mail com apresentação de comprovante de depósito bancário. Ficha de inscrição e dados para depósito em anexo. Material do curso incluso. VAGAS LIMITADAS.
OFICINA 1: Dia 17 sábado, das 14:00 às 17:00 Linoleogravura - com Everly Giller Valor: R$45,00
OFICINA 2: Dia 18 domingo, das 09:00 às 12:00 ilustração para crianças - com Mari Inês Piekas, presença de Contador de Histórias Valor:R$45,00
OFICINA 3: Dia 20 terça, das 14:00 às 17:00 Cartazes - com Heliana Grudzien Valor: R$45,00
OFICINA 4: Dia 21 quarta, das 14:00 às 17:00 Poesia e arte na interação entre pais e filhos - com Márcia Széliga Valor: R$45,00
OFICINA 5: Dia 22 quinta, das 14:00 às 17:00 Poesia e Filosofia para Crianças - oficina de poesia com Isabel Furini. Valor: R$45,00
OFICINA 6: Dia 23 sexta, das 14:00 às 17:00 Wicinanki, kwiaty z bibuly, a arte em papel - com Cecília Szenkowicz Holtman Valor:R$45,00
OFICINA 7: Dia 24 sábado, das 14:00 às 17:00 Wicinanki, kwiaty z bibuly, a arte em papel - com Cecília Szenkowicz Holtman - segunda parte Valor:R$45,00
OFICINA 8: Dia 25 domingo, das 09:00 às 12:00 Ilustração para crianças - com Mari Inês Piekas, presença de Contador de Histórias Valor:R$45,00
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