sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

25 de janeiro - 459 anos de São Paulo

PARABÉNS SÃO PAULO!!!


Monumento com estátua de Pedro Álvares Cabral  em frente ao Parque do Ibirapuera


Frequentadores do Parque do Ibirapuera aproveitando o feriado


Fonte do Parque, tendo ao fundo o monumento executado por Victor Brecheret


Lazer e descontração no feriado





terça-feira, 15 de janeiro de 2013

MURAL 35 - JANEIRO DE 2013



NÚMERO 35 - Janeiro de 2013
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NOTICIAS DE ASSOCIADOS
Colega associado, de toda parte do Pais e fora,
 se tiver uma noticia para nós,
por favor nos envie para que possamos divulgar.
Jamais se sinta desprezado;
sua noticia pode não estar aqui
porque não sabemos a respeito dela,
nos ajude.
Obrigado. 
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CONCURSO DE TEXTOS
 
FUNDAÇÃO DORINA NOWILL
 

Participe do Concurso Descreviver 2013, promovido pela Fundação Dorina!
Escreva um conto de até duas páginas com o tema “O Braille e Eu” narrando a sua relação
com o Sistema de leitura Braille.
Envie o seu conto até 25 de fevereiro de 2013.
 
Por e-mail para concursocultural@fundacaodorina.org.br ou
Pelo correio para Centro de Memória Dorina Nowill – Rua Doutor Diogo de Faria, 558 – Vila Clementino – São Paulo/SP CEP: 04037-001.



 Confira mais informações AQUI.
 
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II FESTIVAL DE CONTADORES DE HISTÓRIAS
CCBB - RJ
 

Dia 19 as 17h.
Senhas meia hora antes.
 
Programação completa AQUI.
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OFICINAS, CURSOS, WORKSHOPS 

MARÍLIA PIRILLO - A ILUSTRAÇÃO NA LITERATURA INFANTIL

Marília Pirillo, grande ilustradora de belíssimas obras repletas de sensibilidade e perfeccionismo, que vem encantando leitores de todas as idades com suas imagens nos traz mais um curso...

A Ilustração na literatura infantil

Qual a função da ilustração em um livro para crianças? Seria simplesmente enfeitá-lo tornando-o um objeto de consumo atrativo, bonito? Seria despertar a curiosidade e o desejo de lê-lo? Seria explicitar, explicar ou facilitar a leitura? Ou seria, ainda, ampliar o número de possíveis leituras de um livro ou, em paradoxo, limitar o número destas leituras, ao impor- lhe imagens?

O objetivo da oficina é aguçar o olhar para a leitura de imagens nos livros para crianças e jovens, buscando encontrar algumas das suas possíveis funções.

Conteúdo a ser abordado, dividido em tópicos:

1. Um pouco de história:
Quando surgiram os primeiros livros ilustrados para crianças e quais suas funções na sociedades: as fábulas, os contos maravilhosos, os contos populares, as cartilhas e a doutrinação. O conceito de infância, seu surgimento e suas mudanças ao longo da história, e o conceito de livro infantil e juvenil.

2. O que é literatura para a infância?
Para que serve a literatura?
Literatura tem idade?
Classificação de livros para diferentes faixas etárias ou por experiência de leitura.
Diferenças entre o texto didático/ documental e o texto literário.

3. As possíveis funções da ilustração nos livros para crianças e jovens.
Diferenças entre a ilustração didática/documental e a ilustração do livro literário.
A imagem com a função de ampliar as leituras

4. O ilustrador enquanto leitor.
A adaptação das linguagens textual/ visual.
O ilustrador e suas escolhas: as cenas, cores, ângulos, estilos, proporções, enquadramentos, técnicas e materiais utilizados.
Fugindo dos esteriótipos e buscando um novo olhar.
A ilustração à serviço da narrativa.

5. O jogo da fantasia e o pacto entre o leitor e o livro.
Recursos de texto e de imagens que brincam com o leitor e a leitura.
Lendo imagens nas entrelinhas.

Inscrições, clique AQUI!
 
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WORKSHOP DE CONFECÇÃO DE FANTOCHES
BETO ARTE E ESPUMA:

"No proximo dia 21/01/2013
eu estarei ministrando um Workshop de confecção de fantoches em espuma, sera aqui em Praia Grande, vagas limitadas. o curso terÁ 3 hs de duração com direito a levar o seu fantoche.
 O valor do curso é 150,00
contatos pelo email fantochesdobeto@hotmail.com


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OFICINA DO LIVRO - O LIVRO PASSO A PASSO
 
Dos originais à livraria e ao livro eletrônico. Neste curso, ministrado pelo editor e escritor Paulo Tedesco, serão apresentadas soluções para quem produz ou deseja produzir um livro, as questões envolvendo os originais e suas revisões, o direito autoral, as técnicas de diagramação e capa, a parte gráfica, e, por fim, as questões mais atuais no mercado editorial do Brasil e do mundo.
 

 Informações: 

Docente(s): Paulo Tedesco 

Quando: Dias 19, 21, 26 e 28 de fevereiro, terças e quintas, das 19h30 às 21h30 

Vagas disponíveis: 20 

Duração: 8h/a (2h/a por encontro) 

Valor(es):

Inscrições até o dia 31 de janeiro:
R$ 280,00 (público geral)
R$ 252,00 (professores e estudantes)
A partir do dia 1º de fevereiro:
R$ 308,00 (público geral)
R$ 278,00 (professores e estudantes)

Inscrições, AQUI.
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COMO MONTAR
E ADMINISTRAR COM SUCESSO
UMA EDITORA

JOÃO SCORTECCI

19/01/2013 - Sábado

O negócio do livro. Mercado editorial: direitos e deveres de cada um. A relação Autor x Editora. Montando uma editora: mobiliário, capital inicial e capital de giro. Impostos, obrigações e isenções fiscais. Produção e etapas de uma publicação. Formatos e tipos de Papéis. Orçamento e acabamento gráfico.

A distribuição e os principais canais de comercialização. Mega tendências e oportunidades. A Internet e o fenômeno da Cauda Longa. Quando imprimir offset ou Digital. Web-to-Print, pequenas tiragens e o livro sob demanda.
 
Docente: João Scortecci
Horário: das 9h00 às 16h00 – 1 hora de intervalo 

Sala de Aula: Rua Dep. Lacerda Franco, 253
 
Preço único: R$ 180,00

Próximo a Rua Cardeal Arco Verde  
CEP 05418-010 - Bairro de Pinheiros, São Paulo, SP

Metro Faria Lima - saída Teodoro Sampaio


Mais informações e inscrições:

Escola do Escritor
escoladoescritor@escoladoescritor.com.br
www.escoladoescritor.com.br
Telefone: (11) 3032.8300
 

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OFICINA DE CRIATIVIDADE
SEBRAE
   
VENHA DESENVOLVER O SEU POTENCIAL CRIATIVO E DESCUBRA OS ASPECTOS QUE ESTÃO BLOQUANDO A SUA CRIATIVIDADE.
PARTICIPE DA OFICINA GRATUITA DE CRIATIVIDADE DO SEBRAE
 
OBJETIVOS:
· Identificar soluções/possibilidades para uma mesma situação exposta;
· Exercitar o processo criativo individual e coletivamente;
· Elaborar um projeto criativo.

PROGRAMAÇÃO:
Dia 21/01 das 09h00 às 18h00
ou
Dia 28/01 das 09h00 às 18h00

LOCAL:
Sebrae – Rua Coronel Fernando Prestes n° 47 – Centro – Santo André/SP (próximo ao Calçadão Oliveira Lima)

Faça já a sua inscrição GRATUITA através do 0800 570 0800 0800 570 0800 ou (11) 4990-1911
Esperamos por você!!!



domingo, 6 de janeiro de 2013

Quem Conta Um Conto

Oi, pessoal, feliz 2013 para todos!

E para comemorar a chegada do novo ano, uma história linda do associado paulista, escritor Edson Gabriel Garcia.
Mergulhe nela e descubra de obde vinha aquele

BARULHINHO

– Putz, que saco!
Todo mundo concordou com a reclamação da Silvana. Tanto concordaram que nem sua mãe, sempre atenta e pronta para dar broncas por causa da linguagem pouco cuidada da filha, disse coisa alguma. Estavam todos, pai, mãe e as duas filhas, sentados no cômodo apertado em que ficava a televisão, aguardando o início do programa mais comentado dos últimos tempos, uma dessas porcarias quaisquer, um reality show de gosto duvidoso. Enfim, gostar ou não, perder tempo com bobagens, encantar-se diante das tolices da telinha, tudo isso é um problema de cada um e naquele momento a família Piedade dos Santos achava-se na bronca.  
– Será que vai demorar? – perguntou a mãe.
Nenhuma das respostas foi convincente, nem sábia, nem certeira. Apenas falas evasivas, solidárias entre si.
– Quem sabe? – disse o pai.
– Nunca se sabe! – disse a outra irmã.
– Na última vez, demorou muito... – disse a Silvana, sem muita certeza, pois não se lembrava.
O fato é que ficaram os quatro, por alguns instantes, sem saber o que fazer, o que falar, o que pensar. Na verdade, nos tempos atuais, nossa dependência da energia elétrica é tamanha que, quando ela falta, parece que a vida está a um passo do fim. A claridade artificial das lâmpadas some e todos os eletrodomésticos perdem sentido, o elevador para em um andar qualquer e, o mais complicado de tudo, a televisão, companheira de todos os solitários, emudece. E aí bate o desespero: ninguém sabe o que fazer, o assunto some, a conversa acaba, todo mundo fica sem ação.
– Putz! Que saco! – repetiu a Aninha, irmã da Silvana.
Saco cheio de silêncio. Sem energia elétrica, só sobrou um escuro esquisito e um silêncio meio estranho. O pai delas até arriscou puxar assunto, voltou longe na história, ficou lembrando episódios da primeira infância das meninas. Não agradou e ninguém se entusiasmou. A mãe tentou ajudar, fez gracinhas, contou duas piadas quase sem graça nenhuma e nem assim a conversa rolou. Sugeriu uma pipoquinha de micro-ondas, mas cadê micro-ondas... Os quatro ficaram, então, na pequena saleta, no escuro, sem assunto, aguardando a energia voltar para iluminar seus espíritos, aquecer sua conversa e trazer a vida de volta.
Mais de uma hora depois, dois tocos de velas quase no fim, e nada da energia elétrica. Como já passava das dez horas da noite, decidiram dormir. Cada qual foi para o quarto com a esperança distante de que no dia seguinte tudo voltaria ao normal. Eles se acomodaram em suas respectivas camas e um outro silêncio estranho tomou conta de tudo, logo após as últimas recomendações do pai sobre os perigos de incêndio e a necessidade de apagarem as velas.
Em pouco tempo não se ouvia quase nada entre as paredes. Aninha, como sempre, dormia depressa e deixava todo o sossego do mundo para a irmã. A Silvana acomodou-se na cama, puxou o cobertor até a metade do peito e ficou pensativa, esperando o sono chegar. Mas no meio do silêncio, um barulhinho diferente de todos os que ela conhecia começou a ocupar sua atenção.
Era um barulho desconhecido, parecia...
“Parece o barulho do apagador apagando a lousa”, pensou a Silvana. Não um apagador qualquer, não uma lousa qualquer, não uma aula qualquer. O barulho lembrava o ritmo calmo da professora de português, a Rosa Maria, depois de encher a lousa de exercícios chatos de gramática, procurando um espaço para escrever outra anotação, subindo e descendo o pequeno apagador... chuap... chuap...
Silvana descartou a possibilidade de ser o barulho do apagador da Rosa Maria, afinal já era bem tarde da noite e a escola, além de ficar meio distante, já estava fechadinha, fechadinha da silva. Então, Silvana aprumou as orelhas, tentou captar melhor o som para então identificá-lo. Parecia...
“Parece o barulho da Helô comendo seu lanche na hora do intervalo.” Ela sempre fazia um barulho esquisito mastigando o pão e o recheio, passando a língua na boca... slap... slap...
De novo, Silvana pensou bem e descartou essa possibilidade. O barulho da Helô era mais escandaloso e mais nojento. Além do que, a uma hora daquelas, ela já devia estar dormindo, dorminhoca como ela era.
Bem, se não era uma coisa nem outra, só podia ser... só podia ser...
 
“Só pode ser o meu pai lendo o jornal. Ele faz mais barulho mexendo, dobrando e virando as folhas do jornal do que a torcida do Corinthians em dia de jogo e vitória do timão” – pensou Silvana. Mas como seu pai poderia ler naquele escuro? Não era isso, não!
“Nem a Aninha andando pra lá e pra cá naquela sandália de couro velha irritante, croc... croc... croc. Ela está aqui do meu lado dormindo gostosamente. Nem o Zé Marcelo comendo batatinha frita, crec... crec... crec. Não há cheiro de batatinha no ar e o Zé Marcelo deve estar na casa dele a pelo menos uns dois quilômetros de distância. Nem a Solanginha apontando o lápis com aquele apontador de lâmina cega e gasta, gastando sem parar a madeira e o grafite do lápis, rac... rac... rac. Imagine, a Solanginha faz isso na aula de Educação Artística só pra irritar o professor Melo. Mas essa aula é às terças-feiras, nove horas da manhã, e hoje é quinta-feira, quase onze horas da noite. Também não é o Rodriguinho com aquele barulho insuportável estalando os dedos o tempo todo, plec... plec... plec. Ele não se atreveria a passar por aqui tarde da noite e fazer esse barulhinho perto de mim. Ele sabe que não suporto! Será o Rock, meu bichano invisível, avisando que vai sumir de vez? Ou será...”
 
Silvana soltou a imaginação, em busca de uma explicação para o barulho. Soltou as lembranças, o pensamento, o conhecimento. Foi longe e voltou, andou, andou e retornou. Só então, lá no guardadinho de sua memória ela achou ter localizado a origem do barulho.
“Mas será mesmo isso que estou pensando? Esse crac... crac... parece... Credo! Será?”
 
Aquele barulhinho no silêncio estranho e solitário do seu quarto parecia o barulho dos mortos-vivos mordendo, rasgando carne e quebrando os ossos dos vivos naquela série de sucesso de tevê...  
“Meu Deus, não pode ser! Isso só existe na imaginação doida dos escritores e roteiristas de televisão! Mas... o barulho é igualzinho, igualzinho!”
 
O barulho era idêntico. E foi ficando cada vez mais próximo dela. Cada vez mais. Silvana puxou o cobertor e cobriu a cabeça, apesar do escuro e do abafado da noite. Tudo foi ficando estranho, confuso, novos barulhos, a cabeça atrapalhada, ela suando, suando, o barulhinho chegando, cada vez mais. Então, no meio do desespero... ela acordou!
 
Era madrugada, todo mundo dormia e a energia elétrica havia voltado.
 
– Ufa! Ainda bem que a vida voltou ao normal – respirou aliviada, antes de dormir, feliz, outra vez.  

 Edson Gabriel Garcia
Sampa, calor dos bravos neste começo de 2013, entre contos e outras invenciones, sonhando com um mundo melhor.

A história de Heitor





Capítulo XII

Final

O lobo delimitou seu território, um território vasto e bem afastado, que podia levar um dia inteiro para percorrer. Num dos limites passava um largo braço de rio, onde sempre havia peixes, aves, insetos, moluscos. Por todo lado encontrava fartura de caça e de frutos. Sempre havia novas plantas comestíveis crescendo, pois o lobo em suas andanças, ao eliminar as fezes, espalhava sementes dos frutos que comia.
Várias vezes a lua mudou de tamanho no céu, indicando que o tempo passava e as estações mudavam.
Chegara o tempo em que as folhas caem. No solo, elas apodreceriam para renovar os nutrientes. Logo no começo, enquanto os animais pisavam nelas ou em algum galho seco que caíra, provocavam estalidos. Era preciso cautela na hora de caçar ou toda espera era inútil porque a presa conseguia escapar. Mais fácil era caçar no capinzal, na faixa de terra plana, antes de chegar às margens do rio.
Certo dia, na parte de campo aberto, num ponto afastado de seu território, o lobo avistou uma coisa estranha. Ele estava no alto de uma colina, numa laje de pedra, observando o movimento nos campos, em posição de alerta, à procura de uma refeição. Nos territórios vizinhos, outros lobos faziam a mesma coisa. 
Aquele bicho estranho tinha patas que rodavam e olhos amarelos e brilhantes. Era enorme, além de desconhecido, e foi chegando devagar. O lobo procurou um lugar onde pudesse ficar bem escondido, mas continuou a observar.
De dentro daquela coisa, saíram alguns humanos, com pele esverdeada muito parecida com a dos lagartos.  Eles abriram a barriga daquele bicho que rodava e de dentro dela tiraram algumas coisas que colocaram no chão. Ele não podia entender o que estava acontecendo. Era muito diferente do perigo e muito diferente do que acontecera no lugar onde havia comida pronta. Misturado aos cheiros estranhos, o vento trouxe um odor familiar.
Na planície os humanos conversavam em voz baixa. Estavam preocupados, pois uma decisão definitiva havia sido tomada. Eles cumpriam a missão de soltar naquela parte mais protegida do cerrado os últimos animais que haviam criado em cativeiro, para ajudar a repovoar o cerrado com animais saudáveis...
Depois de alguns dias, ele cruzou novamente com Cacá.
– Soube do que aconteceu, Toró? Temos novos habitantes por aqui. Eles vêm de lugares distantes como sua mãe e têm uns nomes estranhos, como você e sua família, mas alguns deles já estão adotando nomes locais.
O lobo ficou curioso e disse:
– Gostaria de conhecê-los.
– Qualquer dia você encontra um deles por aí. Nunca se sabe...
Cacá estava certo. Pouco tempo depois, já no meio do outono, o lobo estava caçando quando avistou uma jovem loba. Ela era alta, com uma bela pelagem ruiva, um corpo perfeito, rápida e esperta, linda demais. Além disso, ela era muito desembaraçada e quando ele chegou perto, ela se apresentou sem rodeios:
– Olá, estranho, meu nome é Tina! E você, quem é?
– Meu nome é Toró, Heitor Toró, mas estamos no cerrado. Pode me chamar de Toró!

Aqui a história começa

Nilza Azzi

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Técnicas de ilustração nº 04

Olá pessoal!

Continuo recebendo ilustrações com o passo a passo da técnica utilizada.
Esta embalagem do  picolé de uva para a Lafrutta foi feita pelo artista paulistano Gilberto Marchi por meio de técnica digital.


 O trabalho inicial foi feito no Illustrator com a ferramenta gradient mesh. Essa ferramenta, para quem não conhece, permite que se trabalhe com variações de degradées através de uma rede, na qual cada cruzamento das linhas  é formado por curvas Bézier e ativa uma fusão da cor de base com a segunda cor utilizada. É bem complicado para se trabalhar cada ponto, controlando os balancins para que as fusões fiquem perfeitas. Dessa maneira, cada uva tem centenas de pontos formados pelos cruzamentos das linhas da rede. Após todo o trabalho no Illustrator, o artista trabalhou no Photoshop para dar um blur (amaciado) nas linhas mais duras.  
Esse trabalho poderia ter sido feito integralmente no Photoshop, mas na época em que esta arte foi feita, os recursos eram bem menores.

Um abraço a todos!

Regina Sormani