quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

2015 vem aí!!!!!!!


Meus caros!!!

Que todos possamos , em 2015, colher os bons frutos daquilo que semeamos em 2014.
Aquarela sobre papel Fabriano Cotton, feita pelo ilustrador Gilbrto Marchi.
Mutos beijos,
Regina Sormani

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Lançamento do livro A RUA 13 de MAIO ANTIGA. UMA RUA, MUITAS HISTÓRIAS

Amigos!

Dia 18 de dezembro  de 2014, no Rotary Agudos, SP, aconteceu o lançamento do livro: A RUA 13 de MAIO ANTIGA. UMA RUA, MUITAS HISTÓRIAS, de autoria de Lya De Rosa, psicóloga e pedagoga, minha mestra do Curso de magistério da Escola Normal de Formação de Professores de Agudos. O evento reuniu autoridades locais, profissionais da área de educação, amigos, cidadãos agudenses que viveram e participaram da história da tradicional rua 13 de maio. Minha família  tinha,  nessa rua, uma tipografia onde eram impressos os jornais com notícias da cidade e região e também uma livraria. Ali,  passei infância e adolescência. O livro tem 328 páginas e retrata o comércio e costumes do povo agudense. A autora, Lya, pesquisou durante 4 anos para realizar esse importante trabalho.






Lya De Rosa, de branco na foto.




A todos vocês, um FELIZ NATAL!!!!!!



Arte em aquarela feita pelo ilustrador Gilberto Marchi, em aquarela, para uma gráfica de Cologne, Alemanha

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Inauguração de Biblioteca e Feira do Livro em Agudos SP

Olá, pessoal!!!!

Estive recentemente em Agudos, minha querida cidade natal para dois eventos de grande importância: Dia 03 de novembro, a  inauguração da segunda biblioteca comunitária THELMA SORMANI TRAVAIN, que recebeu o nome da minha irmã mais velha,  a professora Thelma e  também para participar da abertura da 14ª Feira do Livro ,dia 04. Durante  minha fala para o público e autoridades locais, levantei a possibilidade da minha cidade tornar-se cada vez mais " UMA CIDADE DE PEQUENOS LEITORES".
Segue, abaixo, matéria que recebi do blog do Galeno abordando o assunto.






Agudos (SP) sonha virar cidade dos leitores

Tribuna Site - 31/10/2014

Em 3 de novembro, a Duratex, o Instituto Ecofuturo, e a Prefeitura Municipal de Agudos (SP), inaugurou mais uma Biblioteca Comunitária Ler é Preciso. A nova biblioteca ficará localizada na EMEFEI e Creche Professora Silvia Maria Amato Trigo, na Vila Vienense, um dos bairros mais populosos da cidade. Essa é a primeira unidade do projeto implantada em uma creche.

Agudos quer ser reconhecida como a Cidade dos Leitores, e tem se empenhado para isso. O bom trabalho feito na Biblioteca Comunitária Ler é Preciso "Maria Olívia Otero Artioli", a primeira do projeto no município, refletiu dentro e fora dela. O antigo espaço foi remodelado com base nos ensinamentos recebidos nos cursos oferecidos pela Fundação Nacional do Livro Infanto-Juvenil (FNLIJ), que deixou o ambiente mais agradável para receber os leitores. A nova Biblioteca homenageará Thelma Sormani Travan, uma professora agudense que dedicou boa parte de sua história à educação do município, chegando a atuar como Secretária de Educação de Agudos.
“A Duratex acredita na educação por meio de desenvolvimento de projetos culturais, e investe nas comunidades onde atua. Seguindo essa premissa, estamos trazendo mais uma Biblioteca Ler é Preciso para Agudos e é com muito orgulho que oferecemos mais esse espaço para que a comunidade usufrua de todos os recursos que ele oferece”, comenta o gerente da fábrica, Newton Novaes Jr.

A biblioteca conta com um acervo de mil livros novos e doados de literatura, três computadores, sendo um para uso da administração e dois para os usuários, impressora, máquina fotográfica, TV, aparelho de Blu-Ray e mobiliário novo. A estrutura atenderá os cerca de 400 alunos da escola e mais a comunidade do entorno. A Prefeitura reformou a sala de, aproximadamente, 70 metros quadrados e contratou dois funcionários que participaram dos cursos de auxiliar de biblioteca e promoção de leitura ministrados pela FNLIJ. Após a inauguração, o governo local também será o responsável pela manutenção do lugar.


Sobre o Ecofuturo

O Instituto Ecofuturo é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) que tem a Suzano Papel e Celulose como sua principal mantenedora. Realiza articulação entre a sociedade civil, o poder público e o setor privado buscando contribuir para a expansão da consciência socioambiental, por meio do compartilhamento de conhecimentos, práticas de cuidado e mensuração de impactos.

Acredita que é a partir da integração do homem com a natureza, do entendimento de sua relação com o todo, que intenção se transforma em ação, em atitude, para mudar o presente e o futuro para melhor. Está nas ações locais, no pedaço de chão de cada um, a chave para a sustentabilidade e o cuidado com todas as vidas.

Fundado em 1999, o Ecofuturo incentiva ações transformadoras, atuando em projetos que contribuem para o fortalecimento das práticas de leitura e escrita como atividade individual e social, pela conservação do meio ambiente por meio do desenvolvimento de projetos para áreas de reserva florestal, que fundamentados no modelo bem sucedido de gestão do Parque das Neblinas, estabelecem estratégias de educação ambiental, restauração, pesquisa, manejo florestal e envolvimento comunitário.


quinta-feira, 23 de outubro de 2014

LEIAM COM ATENÇÃO!!! ESTA MENSAGEM INTERESSA A TODOS.
Newsletter AEILIJ
Nº 11 * 23/out/2014
OS ESCRITORES E ILUSTRADORES DE LITERATURA PARA CRIANÇAS E JOVENS E AS ELEIÇÕES

A AEILIJ (Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil) representa centenas de autores por todo o Brasil. Somos uma entidade atuante nas feiras do mercado editorial e em inúmeros programas de incentivo à leitura de Literatura, além de atividades beneficentes e solidárias. Nós, autores de Literatura Infantil e Juvenil, dividimos nosso tempo entre o trabalho de criação de nossos livros e o de percorrer colégios e eventos culturais para incentivar crianças e jovens à leitura, não apenas de nossos livros em particular, mas da Literatura como um todo. E fazemos isso com frequência, sempre lutando pela justa remuneração nesse tipo de participação, e conquistando algumas vitórias no sentido da valorização do trabalho autoral. Há anos mantemos a campanha “Autor não é brinde”. Nosso sustento é extraído dos percentuais que ganhamos sobre as vendas dos livros, que nunca ultrapassam os 10% do preço de venda. São nossos Direitos Autorais garantidos por lei. São o que nos confere subsistência em troca de um trabalho árduo de criação e de difusão da Literatura em espaços culturais.
Em passado recente, por iniciativa de órgãos públicos e privados, nós, autores, nos sentimos extremamente apreensivos e ameaçados pelas propostas de revisão da Lei de Direito Autoral, que limitariam a possibilidade de dispormos de nossa produção, dando direito a outros de copiarem livremente nossos livros sem necessidade de licença ou pagamento. Sob o conceito vago de “papel social da arte”, nosso país ameaçou andar na contramão de sociedades mais dinâmicas, fato que desencorajaria e limitaria a produção de conhecimento e, principalmente, de Literatura, de forma livre e democrática.
Entendemos que o “papel social da arte” já é realizado através de editais municipais, estaduais e federais que têm por objetivo a aquisição de acervo para as bibliotecas públicas, estas sim, espaços que precisam ser reconhecidos e ocupados pela população brasileira. Nesse caso, temos percebido o volume cada vez menor de exemplares adquiridos e nos perguntamos: “Se tantas bibliotecas estão sendo instaladas, como é divulgado, não deveriam elas receber acervo?”
Agora, no calor das eleições, a AEILIJ vem convidar os candidatos aos mais altos cargos executivos do Brasil a aprofundar a questão acima e a trazer a público suas propostas com relação ao assunto.
A leitura no Brasil assiste a um momento generoso, em que jovens acorrem espontaneamente a eventos, como a recente Bienal do Livro de São Paulo, e se apresentam como leitores em diversos momentos de nossa vida social. Isso é efeito, entre outros fatores, do trabalho de décadas desses autores, que tanto se empenharam em aproximar a Literatura dos leitores, principalmente crianças e jovens. Acreditamos que a Literatura é um bem humano, que aprimora o espírito e a mente, bem como estimula a fraternidade entre as pessoas e a consciência crítica e cidadã de cada um.
Sem autores não há Literatura. A Literatura desapareceria. Ao atentarem contra a possibilidade de os autores tirarem sua subsistência de seu trabalho, privando-os de seus direitos autorais e confiscando suas obras, essas ações matarão a Literatura Brasileira.
Acreditamos também que uma eleição não deve se resumir ao denuncismo histérico, mas ao confronto de propostas, de projetos, de visões do Brasil.
É por isso que a ASSOCIAÇÃO DE ESCRITORES E ILUSTRADORES DE LITERATURA INFANTIL E JUVENIL pede a seus filiados, aos autores de Literatura de modo geral, e ao público que vê a importância da Literatura em nossas vidas e em nossa sociedade que privilegiem com seu voto os candidatos que apresentarem projetos claros, explícitos em relação à garantia da integridade dos direitos dos autores – os Direitos Autorais -, que se comprometam de fato com a democratização e a disseminação da Literatura bem como de todas as atividades culturais.
Pedimos também a todos os que concordarem com esta carta aberta que a compartilhem, disseminem, divulguem e defendam. Este documento têm o apoio da SIB (Sociedade dos Ilustradores do Brasil), que também representa centenas de autores ilustradores brasileiros, promove eventos, oficinas, exposições, cursos, fóruns, debates, entre outras atividades, colaborando institucionalmente pela arte narrativa visual em diversos segmentos e, em especial, nas publicações literárias de todo gênero.
AEILIJ
SIB

sábado, 11 de outubro de 2014

Travessuras no céu- Poesia Infantil -







Travessuras no céu

O sol levantou cedinho
De bom humor,
Cheio de  amor.
Queria fazer um carinho,
Secar o orvalho da terra,
Esquentar cada cantinho.
Mas, será que ele podia?
O céu estava tão escuro
Que nem parecia dia...
O sol logo fez um furo
Numa nuvem encardida.
Buraco aqui, outro ali,
Fez cócegas na bandida
Até ela morrer de rir.
Foi aí que de repente
O céu parou de roncar,
 O sol se abriu a brilhar
E a terra acordou contente.

Regina Sormani 

Ilustração de Gilberto Marchi -
  (Do livro REBENTA PIPOCA - Pioneira)



domingo, 28 de setembro de 2014

Exposição de Fotografia e Animações

Pessoal! Recebi  este convite da colega associada da AEILIJ regional SP  Naava Bassi e estou repassando. Um abraço,
Regina Sormani

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Aos presidenciáveis e candidatos a cargos eletivos



OS ESCRITORES E ILUSTRADORES DE LITERATURA PARA CRIANÇAS E JOVENS E AS ELEIÇÕES

A AEILIJ (Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil) representa centenas de autores por todo o Brasil. Somos uma entidade atuante nas feiras do mercado editorial e em inúmeros programas de incentivo à leitura de Literatura, além de atividades beneficentes e solidárias. Nós, autores de Literatura Infantil e Juvenil, dividimos nosso tempo entre o trabalho de criação de nossos livros e o de percorrer colégios e eventos culturais para incentivar crianças e jovens à leitura, não apenas de nossos livros em particular, mas da Literatura como um todo. E fazemos isso, com frequência, voluntária e gratuitamente. Nossa remuneração é extraída dos percentuais que ganhamos sobre as vendas dos livros, que nunca ultrapassam os 10% do preço de venda. São nossos Direitos Autorais garantidos por lei. São o que nos confere subsistência em troca de um trabalho árduo de criação e de difusão da Literatura em espaços culturais.
Em passado recente, por iniciativa de órgãos públicos e privados, nós, autores, nos sentimos extremamente apreensivos e ameaçados pelas propostas de revisão da Lei de Direito Autoral, que limitariam a possibilidade de dispormos de nossa produção, dando direito a outros de copiarem livremente nossos livros sem necessidade de licença ou pagamento. Sob o conceito vago de “papel social da arte”, nosso país ameaçou andar na contramão de sociedades mais dinâmicas, fato que desencorajaria e limitaria a produção de conhecimento e, principalmente, de Literatura, de forma livre e democrática.
Agora, no calor das eleições, a AEILIJ vem convidar os candidatos aos mais altos cargos executivos e legislativos do Brasil a aprofundar a questão acima e a trazer a público suas propostas com relação ao assunto.
A leitura no Brasil assiste a um momento generoso, em que jovens acorrem espontaneamente a eventos, como a recente Bienal do Livro de São Paulo, e se apresentam como leitores em diversos momentos de nossa vida social. Isso é efeito, entre outros fatores, do trabalho de décadas desses autores, que tanto se empenharam em aproximar a Literatura dos leitores, principalmente crianças e jovens. Acreditamos que a Literatura é um bem humano, que aprimora o espírito e a mente, bem como estimula a fraternidade entre as pessoas e a consciência crítica e cidadã de cada um.
Sem autores não há Literatura. A Literatura desapareceria. Ao atentarem contra a possibilidade de os autores tirarem sua subsistência de seu trabalho, privando-os de seus direitos autorais e confiscando suas obras, essas ações matarão a Literatura Brasileira.
Acreditamos também que uma eleição não deve se resumir ao denuncismo histérico, mas ao confronto de propostas, de projetos, de visões do Brasil.
É por isso que a ASSOCIAÇÃO DE ESCRITORES E ILUSTRADORES DE LITERATURA INFANTIL E JUVENIL pede a seus filiados, aos autores de Literatura de modo geral, e ao público que vê a importância da Literatura em nossas vidas e em nossa sociedade que privilegiem com seu voto os candidatos que apresentarem projetos claros, explícitos em relação à garantia da integridade dos direitos dos autores – os Direitos Autorais -, que se comprometam de fato com a democratização e a disseminação da Literatura bem como de todas as atividades culturais.
Pedimos também a todos os que concordarem com esta carta aberta que a compartilhem, disseminem, divulguem e defendam.
AEILIJ

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Convite do lançamento do livro BORBOFANTE de Angela Leite

Pessoal!!!!
Estou  repassando um convite da nossa querida colega  a ilustradora  e escritora Angela Leite.
Bjs,
Regina Sormani



Se você não pôde ir à abertura de minha exposição, tem nova oportunidade de vê-la e me encontrar - estarei lançando no mesmo local - Biblioteca Pública Luís de Bessa, na Praça da Liberdade, meu novo livro BORBOFANTE, no próximo sábado, das 10 às 12 horas. Se já foi, terei prazer em revê-lo(a)! Até lá!!!

Angela

sábado, 6 de setembro de 2014

Salão do Livro de Guarulhos 2014


Minha gente!

Entre os dias 12 e 21 de setembro a Prefeitura de Guarulhos realiza, em parceria com a Libre - Liga Brasileira de Editoras, um dos maiores eventos literários da Grande São Paulo: a 4ª edição do Salão do Livro de Guarulhos – Cidade Amiga da Leitura. Não percam!


Grande abraço,


Regina Sormani

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Novo livro de Fabia Terni

AMIGOS!

  Ficou pronto o novo livro da escritora Fabia Terni, associada da AEILIJ SP. Foi publicado pela editora Nova Espiral. Parabéns, Fabia e muito sucesso.
Um abração,
Regina Sormani



RESUMO DO LIVRO

Quando os filhotes da Mata Atlântica
programam uma fuga divertida para um
parque de diversões, onde imaginam encontrar
muitas árvores com sementes, e bastante
água fresquinha, vão tomar um grande susto.

Arauê, com seus irmãos corumins, e os
colegas quilombolas, pomeranos e caboclos
partem em disparada, rio acima, onde 
juntos com a bicharada, vão viver uma aventura
inesquecível.

FABIA TERNI

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

AEILIJ na 23ª Bienal do Livro de SP

Amigos!
Domingo, dia 24 de agosto, durante a 23ª Bienal do Livro de SP, visitei o estande da AEILIJ para conhecer a  EXPO ESPECIAL 15 ANOS da AEILIJ. São 15 contos e 15 ilustrações inéditas, montados com muito bom gosto. Parabéns pela iniciativa!!!



O conto TRABALHO DE CRIANÇA, de Pedro Bandeira e a ilustração de Victor Tavares



O conto  BARULHINHO de  Edson Gabriel Garcia e a ilustração de Hermes Bernardi Jr

Infelizmente, não consegui fotografar mais duplas de perto. A Bienal estava congestionada no domingo, com muita gente sentada ou deitada pelos estandes, impossibilitando a locomoção. Os poucos lugares para descanso ficavam na Praça de Alimentação. Quem tiver as fotos das duplas que faltaram, por favor, enviem, para que eu possa adicioná-las. Obrigada.




Nossa colega, a escritora Fabia Terni associada da AEILIJ SP 



Não faltaram atrações para a criançada


Foto de Neymar, colada sobre placa de madeira recortada


Cortez Editora comemorando 10 anos de Literatura Infantil


 Em boa companhia



Muita gente mesmo.....



Um abraço,
Regina Sormani





quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Telma Guimarães lança coleção na 23ª Bienal de São Paulo

Meus queridos!
Nossa  querida colega, associada da AEILIJ SP, a escritora Telma Guimarães estará presente na Bienal Internacional do Livro de São Paulo, lançando uma coleção intitulada"NICE READ YOU" que possui quatro títulos.
Acompanhem abaixo, os comentários da autora sobre seus livros.




 " A SMART GRANDMA" - Texto com pitada de suspense cuja personagem principal é uma senhora idosa atrapalhada. "PINK AND BLUE PUNKS"- para um público mais adolescente, cuja história moderna vai encantar o leitor. "AN AMAZING HISTORY!" apresenta um Halloween não tão assustador com uma bela surpresa no final. Em "GOOD-BYE MRS PARKER", minhas referências a Conan Doyle, um thriller com final surpreendente. "AS AVENTURAS DE SHERLOCK HOLMES" levei mais de um ano traduzindo e adaptando este texto para o biclássicos, outros três ou quatro meses lendo e escolhendo textos que iriam compor  o volume. Foi difícil escolher, mas, finalmente, decidi-me  pela "A LIGA DOS RUIVOS" que tem um tom de humor muito bacana. "A AVENTURA DA BANDA PINTADA" com um toque de horror. "A AVENTURA DO VAMPIRO DE SUSSEX"  que mistura amor, ciúmes e... Bem, surpresa ao final! Não posso estragar! -
 "A VIAGEM DE FOFO": Chegadas e partidas. Como despedir-se de alguém que você ama? É sempre difícil, não?  O que dizer? O que fazer? E depois, como fica? Qual o sentimento que inunda o nosso coração? É possível que a tristeza se transforme em saudade que faz sorrir? É sim! Acompanhe a viagem de Fofo e perceba como isso é possível.

O lançamento da coleção, publicada pela Editora do Brasil, será dia 30 de agosto, sábado, a partir das 16,30 hs, no estande da Abrelivros.
Um forte abraço,
Regina Sormani


segunda-feira, 28 de julho de 2014

Escritora Mariluiza Campos lança: Dei um pulo, Dei dois pulos, Dei três pulos...

A escritora Mariluiza Campos, associada da AEILIJ SP, lançou, dia 18 de julho, às 16 hs, no Residencial Santa Catarina, localizado próximo à Av. Paulista o livro de contos, trovas e poemas, publicado pela Editora Scortecci: Dei um pulo, Dei dois pulos, Dei três pulos...
Parabéns, querida escritora!!!!
Seguem fotos do evento.



Capa do livro


 Ilustrador Gilberto Marchi, retratando a escritora durante o evento


Eduardo, filho da autora e a atriz Rosi Campos, sobrinha e afilhada de Mariluiza Campos


Presença das filhas da escritora: Ana Maria e Maria Inês



A autora, sua filha Maria Elisa e Regina Sormani

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Pé de Meia Literário




PÉ DE MEIA LITERÁRIO

A Política Pública como mediadora da formação de leitores

O conceito de mediação vem sendo usado largamente nos últimos tempos para os assuntos ligados à formação de novos leitores. Trata-se, evidentemente, de conceito antigo, já utilizado em outras áreas do conhecimento nas ciências humanas. O ato da mediação, algo que existe desde os tempos primórdios da humanidade, sempre esteve presente em qualquer ação que envolva pessoas. Nesse sentido, é possível afirmar que toda a história da humanidade foi uma história “mediada”, pois a construção da civilização conhecida pressupôs pessoas  em comunhão, em ação mediada por uns e outros. Mediar, nesse sentido, é estabelecer relações entre um e outro, uma ponte, uma senha de passagem.
A formação de leitores, algo com que nós brasileiros, temos nos preocupado mais proximamente nos últimos tempos, talvez porque a informação – adquirida pela leitura – seja uma das mercadorias mais valiosas, vem se utilizando desse conceito à exaustão. Mediar, nesse caso, seria a atuação de uma pessoa, em relação com outra, no estabelecimento de uma ponte, de um caminho de acesso para a formulação de nova significação. Como as árvores, que buscam crescer para cima, para o alto, os leitores também buscam crescer para cima e para o alto, de modo lento e gradual, com a parceria e proximidade de um mediador.
Do ponto de vista mais amplo, podemos falar que as instâncias mediadoras não se resumem a isso, pelo contrário, se arquitetam em várias possibilidades inter-relacionadas em diálogos possíveis. Uma dessas instâncias, talvez a mais ampla e a mais fundamental, é o estabelecimento de política pública para a formação de leitores. Uma política pública é uma ação intencional, planejada, duradoura e ampla indicada em  programas de governos, estabelecida em sua carta programática e depois colocada em ação, objetivando chegar a camadas maiores da população. Responde a uma demanda social sentida pelo político ou apontada pela sociedade civil organizada. Nesse caso, uma política pública para a formação de leitores responderia à demanda por mais consumo de leitura, em seus vários níveis e significados – e por melhor desempenho na lida com os textos estabelecidos nos diversos suportes de leitura. Estaríamos pressupondo que dessa forma, alcançando êxito nessa política pública, o desempenho dos brasileiros na questão da leitura – e por extensão na escrita – levaria a população a uma compreensão melhor do seu tempo e da sua história, podendo, a partir daí, intervir de forma mais qualificada na vida do seu país.
Em sendo assim, uma política pública para a formação de leitores deveria centrar-se em alguns aspectos fundamentais: a criação de espaços de leitura (bibliotecas, salas de leitura, pontos de leitura, etc.), na formação de acervos diversificados e na formação de mediadores de leitura. Esses três aspectos devem ser sustentados por princípios de democratização das relações, descentralização das ações e do uso das verbas, participação efetiva dos sujeitos envolvidos na condução do seu projeto e continuidade dos programas de formação. Essas ações não devem ser confundidas com marketing, com a centralização das decisões e compras, com a repetição das parcerias e com o entendimento que os parceiros da ponta, onde os processos acontecerão, são meramente executores de decisões tomadas em esferas “superiores e mais iluminadas”. Nada mais desastroso para uma política pública, em qualquer área do conhecimento e da atuação política, do que centralizar decisões e compras e eliminar desses processos os sujeitos responsáveis pela atuação direta. Esta forma de encaminhamento de uma política pública é tendenciosa, ruim e não serve à maioria dos envolvidos.
Num país como o nosso, com uma avaliação baixa do desempenho dos brasileiros no quesito leitura e com um nível de atuação política dos mais baixos, é de se pressupor que esta forma de implantação de uma política pública é altamente perniciosa e que pouco contribuirá para a formação de leitores competentes. Estamos longe de poder acompanhar, por falta de instrumentos e instituições gabaritadas para tanto, as decisões, o uso das verbas, a distribuição de material e a efetividade dos projetos e programas onde eles devem acontecer. É assim que essa falácia vai se instalando e comendo o próprio rabo  justificando as críticas feitas às escolas, às bibliotecas e aos pontos de cultura de todos os tons e matizes. Com essas críticas, na maioria das vezes, parciais e enviesadas, justifica-se a manutenção de uma política pública centralizada e autoritária.
Por que não nos perguntamos qual a razão (ou razões) de bibliotecas estarem às moscas, de escolas não terem bibliotecas ou salas de leitura, de pontos de leitura minguarem? Serão todos esses profissionais incompetentes a ponto de sistematicamente naufragarem em seus projetos? Ou falta a eles – e aos mediadores com os quais dividem a aflição – verdadeiras condições de espaço, de formação continuada, de oportunidade para a decisão e criação de seu próprio projeto de atuação? Porque estas decisões, respaldadas em críticas que, se analisadas bem de perto poderão ser consideradas verdadeiros bumerangues, sustentam a manutenção da centralização.
Política pública na formação de leitores deve envolver muita gente, estimular ideias e projetos próprios, chamar a responsabilidade local para o uso da verba e para a proposição de sua ação. Este tipo de envolvimento facilitaria a troca de informações regionais, a busca de soluções coletivas, o surgimento de um diálogo permanente entre os parceiros, de uma mediação em que o mediador seja ele um parceiro, uma ponte, uma alavanca e não um feitor que tudo sabe, que tudo decide, que responsabiliza e sai fora da responsabilidade. Quanto mais democrática for uma ação de política pública, mais gente envolverá nessa responsabilidade de fazer dar certo. Talvez aí esteja o ponto exato que diferencia uma política pública efetiva de uma grande e ampla ação de marketing que beneficia os governos de plantão e seus parceiros.
Estamos longe ainda de nos sentirmos como uma nação leitora, como um povo que tem na leitura um modo de vida, um jeito de aprender e viver, uma saída para a qualidade de vida melhorada para todos, em que pesem a atuação pontual qualificada de muitos educadores de muitas escolas, de esforçadas organizações não-governamentais e de agentes culturais de ponta. É muito pouco.
Não é sem razão que recente levantamento aponta que apenas cerca de doze por cento das escolas públicas do Estado de São Paulo, o estado mais rico da federação, tem bibliotecas ou salas de leitura. Não é preciso dizer mais.
Resta-nos apenas lutar por mudanças e pelo estabelecimento de uma política pública para a formação de leitores mais vigorosa, mais saudável, mais democrática e mais descentralizada.

EDSON GABRIEL GARCIA
Educador e escritor
SAMPA, julho de 2014


quarta-feira, 9 de julho de 2014

Convite lançamento do livro de Priscila Prado

Parabéns, Priscila!!! Sucesso no evento.
Um abraço,
Regina Sormani



quinta-feira, 19 de junho de 2014

Quintal da Cultura - 18/06/14 - Bloco 5 - VAMPIROLA E VAMPIRECA, VAMPS LEVADAS DA BRECA




Apresentação no QUINTAL DA CULTURA do meu livro VAMPIROLA E VAMPIRECA, VAMPS LEVADAS DA BRECA. Meus agradecimentos ao pessoal do QUINTAL. Bjs !!!!
Regina Sormani

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Bibliotáxi - Uma boa ideia!


Olá, pessoal!!!
Vi esta notícia no Blog do Galeno e  achei muito interessante.
Abraço,
Regina Sormani


PROJETO LEVA LITERATURA  AOS TÁXIS DE VITÓRIA (ES)

Para aproveitar o tempo dentro do transporte público, a leitura é a alternativa mais comum e prazerosa. Depois das bibliotecas nos terminais rodoviários do Transcol, agora e a vez dos livros "pegarem carona" nos táxis de Vitória. O projeto Bibliotáxi, parceria entre o grupo Saraiva e o aplicativo para celular Easy Táxi, chega à cidade com o intuito de difundir o gosto pela literatura.

O projeto começou no bairro boêmio de Vida Madalena, em São Paulo, criada pelo Instituto Mobilidade Verde. Na época existia apenas um táxi que disponibilizava os livros doados pelos moradores do bairro. O jornalista Gilberto Dimenstein, do site Catraca Livre, morador do bairro, procurou Tallis Gomes, da Easy Táxi, para ser parceiro no projeto. E assim, a ideia saiu do papel para se tornar realidade.

Em seguida, o grupo Saraiva doou mais de 80 mil livros para o projeto. Além de Vitória, o Bibliotáxi também está sendo implantado em mais de 20 cidades brasileiras e o próximo objetivo é atingir cidades de outros países. “Esse projeto é importante para as cidades onde ele acontece, uma vez que faz com que o entretenimento e o conhecimento se tornem acessíveis”, diz Jorge Saraiva Neto, presidente do grupo Saraiva.

A doação dos livros faz parte das comemorações do centenário da Saraiva. A editora fez uma seleção bem eclética de obras, visto que diversos tipos de pessoas passam pelos táxis. Nas bibliotecas há títulos como o clássico O Príncipe, de Maquiavel, a sucessos de vendas como Comer, Rezar, Amar e O Caçador de Pipas. Títulos de autoajuda também estão à disposição dos passageiro: Aprendi com a minha mãe e também Nihonjin, de Oscar Nakasato, vencedor do prêmio Jabuti de 2012 na categoria melhor romance.

A ideia é que o passageiro escolha um exemplar, leve consigo e, após a leitura, coloque o título novamente em circulação, em sua próxima corrida. Os táxis dispõem de um bolsão customizado do projeto, localizados no encosto do banco dianteiro do passageiro nos veículos. “Queremos criar uma biblioteca colaborativa. A Saraiva fez a doação como forma de incentivar que os passageiros também coloquem livros em circulação”, explica Jorge.

Segundo o presidente do grupo Saraiva, os táxis que receberam o projeto estão devidamente sinalizados em relação ao funcionamento da ação. E os motoristas foram treinados para explicar o objetivo do projeto aos passageiros.

Rodrigo Luiz Vicente teve o seu táxi contemplado com os livros e conta que vê muitos passageiros perguntando sobre o projeto. “Na correria do dia a dia, só temos tempo para ler dentro do transporte. Espero que mais iniciativas como essa cheguem aos espaços públicos também”, diz Rodrigo. O taxista também conta que sempre fala ao passageiro que ele também pode doar livros.

Tallis Gomes, co-CEO da Easy Táxi, também acredita que deviriam existir mais bibliotecas públicas pela cidade, para que o acesso à informação e ao conhecimento fosse mais fácil. “Apoiamos a disseminação da cultura e educação na formação da sociedade. A parceria entre Saraiva e Easy Táxi permite que as empresas atuem para difundir o hábito da leitura e promover a educação das pessoas, além de incentivar a prática do compartilhamento entre a população”, afirma.  

 ( Século Diário 01 de junho de 2014)

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Angela Leite de Souza duplamente premiada pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil

O livro "Entre linhas", escrito e ilustrado por Angela Leite de Souza, fotografado por Sylvio Coutinho e publicado pela Editora Lê, obteve da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, o prêmio na categoria Poesia de 2014 para obras produzidas em 2013. A escolha dos premiados é feita por um júri de especialistas de todo o país que, ao longo do ano, avalia a produção nacional do gênero. Angela recebe esse reconhecimento quando está prestes a comemorar 25 anos do lançamento de seu primeiro livro dedicado ao público infanto-juvenil. E teve dupla alegria: também foi vencedor, na categoria Teórico, o livro "Poesia para crianças: conceitos, tendências e práticas", organizado por Leo Cunha e editado pela Positivo, cujo primeiro capítulo é de sua autoria.


Angela, Alencar, o editor da Lê e uma das representantes da Argentina, país homenageado pelo Salão do Livro Infantil deste ano.


Angela segurando o certificado do prêmio.

Parabéns, Angela, minha querida e talentosa amiga!!!!
Um forte abraço,
Regina Sormani



segunda-feira, 5 de maio de 2014

Pé de Meia Literário



O Lugar do Livro na Escola


Muito se tem falado (e escrito) sobre a importância da leitura na vida e na escola. Por extensão, sobre a presença dos diversos suportes que sustentam a palavra escrita no espaço social de aprendizagem por excelência, a escola. 
Entre os suportes, o livro, como o carro chefe desse leque de opções. Não me refiro, nesse caso, aos milhares de livros que chegam via programas centralizados de governos, artificiais na sua essência e de quase nenhuma importância para a formação de leitores. E qual é a importância do livro no universo escolar? Tenho pensado, nos últimos tempos, a respeito desse tema: há um lugar de efetiva importância para o livro na escola? Se há, qual é esse lugar? Tenho pensado a esse respeito, principalmente, pelo avanço das novas tecnologias no espaço de aprendizagem da escola. As novas gerações, cada vez mais, são introduzidas na tela, antes e em detrimento do papel. Mas, apesar disso, penso que pode haver um espaço para o livro na escola como ela está constituída hoje.
No entanto, algumas reflexões e mudanças são necessárias nesse contexto. Começo a refletir sobre dois aspectos, ambos reportando-se a valores simbólicos. O primeiro aspecto é uma suposta escala de valores que há dentro da escola, formada pelos que nela trabalham. Em que lugar, nessa escala, estaria o livro? Viria antes dos itens de sobrevivência (salário e jornada, por exemplo)? Ou antes dos itens que compõem as condições de trabalho. (prédio, equipamentos, etc) Ou antes das questões mínimas de segurança? Penso que não. Estes itens têm feito parte, reiteradamente, da pauta de reivindicações dos educadores que conseguem ter voz e se manifestar, de norte a sul do país. Podemos até considerar, em tese, que uma coisa não implica anular a outra.
 Em tese. Na prática, quem conhece o universo escolar sabe muito bem que as coisas não são assim. Na prática,tendo a pensar que o livro não está, nessa suposta escala de valores, à frente dos itens apontados. O outro aspecto diz respeito ao valor, assim no singular, que o livro merece fora da escola, por parte da comunidade escolar que procura a escola como espaço de aprendizagem. Não por culpa sua, mas por obra e responsabilidade exclusiva de programas de governos que se alastrou feito praga para a maioria dos governos, de qualquer espectro político, da esquerda à direita, do vermelho ao amarelo pálido, que fizeram da escola um imenso balcão de negócios.
Nas duas últimas décadas, vem crescendo, assustadoramente, o investimento em programas assistencialistas de doação de toda sorte de penduricalhos de baixa qualidade, os chamados kits, principalmente os de uniforme e de material didático. Esses kits são marcados por duas características principais: a) são, em sua maioria, de baixa qualidade e nem sempre adequados à faixa etária e à necessidade pedagógica real de quem se destina; e b) são, descaradamente, super faturados. Acostumados a isso, a essa peregrinação assistencialista, principalmente no início do ano letivo, a comunidade escolar se irrita, não com a falta de professores e com a falta de bons programas de formação dos professores, não com a falta de prédios bem estruturados e nem com a falta de bons materiais didáticos coletivos, mas com a falta do material  assistencialista que, imagina, seja fundamental e decisivo na lida com a aprendizagem. Vem sendo acostumada a receber essas esmolas de baixa qualidade e de necessidade duvidosa em vez de receber o essencial: uma escola bem preparada e organizada com qualidade para o exercício, não do assistencialismo, mas da educação, da construção do conhecimento. Assim acostumada vai à mídia e reclama disso, sem perceber que isto é uma máscara que esconde a baixa qualidade do ensino oferecido. Nesse panorama, a preocupação com o livro está longe, distante, e vai formando um valor, inconsciente, no seu imaginário, que o importante é começar o ano escolar com os kits de uniforme, de material escolar insuficiente e de baixa qualidade, com as latas de leite, etc. Acrescente-se a isso, a frágil política pública de distribuição de livros selecionados e comprados de modo centralizado, interessante apenas para quem se enriquece com ela, e pouco interessante para quem poderia se beneficiar com os livros na escola. As escolas e os educadores não são consultados, como se isso não fosse necessário, e os livros chegam às escolas, que não se prepararam e não foram preparadas para receber esse material escolhido de modo frio e distante do seu cotidiano. Apenas alimentam estatísticas. Quem conhece bem a ciranda dos números, sabe que a estatística serve a qualquer senhor. Nesse sentido, respondendo à minha indagação aflitiva no início do texto, é quase impossível pensar um lugar de destaque para o livro na escola pública brasileira nas condições atuais. Corremos o risco de pularmos uma etapa: sair da escola em que o livro deveria ocupar lugar de destaque pedagógico no universo escolar e passarmos para outra etapa em que telas luminosas tomarão o lugar do papel impresso. No entanto, se ainda queremos ver o livro como valor simbólico de cultura de aprendizagem no universo escolar ainda há tempo para inverter algumas condições: acabar com o vicioso balcão de negócios assistencialistas que a escola virou e transformá-la em um espaço público de construção social do conhecimento e de produção do seu projeto pedagógico.
Neste espaço, haverá um lugar de destaque para o livro no universo escolar.

EDSON GABRIEL GARCIA

Educador e Escritor

quinta-feira, 1 de maio de 2014

1º de maio - Dia do trabalho e Dia da Literatura Brasileira



No dia 1º de Maio é comemorado, com diversas manifestações o Dia do Trabalho.
Também se comemora o DIA DA LITERATURA BRASILEIRA, por ser a data de nascimento de José de Alencar.
José de Alencar (1829-1877) nasceu em Mecejana, Ceará no dia 1º de maio de 1829. Filho de José Martiniano de Alencar, senador do império, e de Ana Josefina. Em 1838 mudam-se para o Rio de Janeiro. Com 10 anos de idade ingressa no Colégio de Instrução Elementar. Com 14 anos vai para São Paulo, onde termina o curso secundário e ingressa na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco.
Em 1847 escreve seu primeiro romance "Os Contrabandistas". Em 1850 conclui o curso de Direito. Pouco exerceu a profissão. Ingressou no Correio Mercantil em 1854. Na seção "Ao Correr da Pena" escreve os acontecimentos sociais, as estreias de peças teatrais, os novos livros e as questões políticas. Em 1856 passa a ser o redator chefe do Diário do Rio de Janeiro, onde em 1 de janeiro de 1857 publica o romance "O Guarani", em forma de folhetim, alcançando enorme sucesso, e logo é editado em livro.
Em 1858 abandona o jornalismo para ser chefe da Secretaria do Ministério da Justiça, onde chega à Consultoria. Recebe o título de Conselheiro. Nessa mesma época é professor de Direito Mercantil. Foi eleito deputado pelo Ceará em 1861, pelo partido Conservador, sendo reeleito em quatro legislaturas. Na visita a sua terra Natal, se encanta com a lenda de "Iracema", e a transforma em livro.
Famoso, a ponto de ser aclamado por Machado de Assis como "o chefe da literatura nacional", José de Alencar morreu aos 48 anos no Rio de Janeiro vítima da tuberculose, em 12 de dezembro de 1877, deixando seis filhos, inclusive Mário de Alencar, que seguiria a carreira de letras do pai.


José de Alencar

terça-feira, 1 de abril de 2014

PRIMAVERA DOS LIVROS 2014 na MÁRIO DE ANDRADE

Amigos! Enfim a  PRIMAVERA DOS LIVROS voltou para São Paulo. O local é nobre, vale a pena visitar. Segue convite para sessão de autógrafos.
Um abraço,
Regina Sormani

terça-feira, 25 de março de 2014

Canto&Encanto da Poesia




Abelha


Qual abelha, da flor, querer-te-ia

doce, meu doce amor, de tal doçura,

que o mel que eu fabricasse fosse pura

delícia ao paladar, fosse iguaria,



inesgotável fonte de ternura...

E assim chegar-me a ti, dia após dia,

supondo que esse amor recriaria

a luz que minha alma inda procura.




Então a cor dourada do meu mundo,

em si, traria um brilho esplandecente

― a força criadora de uma aurora.



Mas isso é uma ilusão, sonho infecundo;

é voz de um sentimento que não mente,

mas baila, diz adeus, e vai embora.


Nilza Azzi



Nilza Azzi é escritora associada da AEILIJ SP 




sexta-feira, 21 de março de 2014

quinta-feira, 6 de março de 2014

Pé de Meia Literário





PÉ DE MEIA LITERÁRIO

LEITURISMO e LEITURAMENTO


É bem provável que estes dois termos, Leiturismo e Leituramento, nada signifiquem para além da curiosidade. O que é Leiturismo e o que é Leituramento? Que relações pode haver entre eles?
O Leiturismo está para o espontaneísmo assim como o Leituramento está para o planejamento.
Aqui vamos, inicialmente, nos acercar de uma possível definição desses termos. Espontaneísmo apareceu como a designação de fenômenos sem ligação orgânica entre si, como eventos fortuitos, oportunistas, gerados ao acaso, como um lance de dados, as coisas acontecendo ao sabor delas próprias, sem rumo previamente traçado, sem planejamento. Nesse sentido, eis aí a alma do leiturismo: o espontaneísmo.



Letramento, conceito novo e ainda complexo, nos faz pensar nas relações de aprendizagens da leitura e escrita num mundo pleno de signos verbais e suas muitas significações. Diferentemente do espontaneísmo, o letramento pressupõe a preocupação consequente, o planejamento, o estudo das necessidades, o fortalecimento das relações entre sociedade e sujeito. Nesse sentido, eis aí a alma do Leituramento: o planejamento consequente.



Leiturismo é o espontaneísmo, o fogo que arde sem queimar, o embarque atropelado na canoa dos movimentos efêmeros, não duradouros, nem contínuos. É a arte fogueteira do marketing, é o discurso dos programas de governo, antes da eleição, e a ausência na prática política do cotidiano. Leiturismo é a construção de prédios e, às vezes, compra de acervos e equipamentos para inaugurações rápidas, festeiras e inundadas de holofotes, para depois, acabar na quarta-feira de cinzas, morna, sem programa, sem mediador de leitura, sem reposição de acervo e sem propostas de atuação diárias, cotidianas e contínuas. É um número na estatística e quase nunca passa disso. Números mortos em páginas oficiais: pouco ou nada dizem da prática efetiva de leitura. É um nome na lista de eventos e projetos/programas que, depois, dorme na calmaria das listagens. Leiturismo é pleno de eventos bombásticos, números afoitos, discussões acaloradas, vozes em mil alto-falantes. Leiturismo é a aprovação tresloucada, pipocando a todo o momento, de planos estaduais e municipais de leitura, do livro, de biblioteca. Aprovadas as leis, para consumo de planos de governo e de ações marqueteiras, elas vão, quase sempre, para o ninho do sono eterno.
Do Leiturismo fazem parte diversas ações, entre as quais, para o que nos interesse aqui e agora, as estatísticas vazias de número de bibliotecas públicas, o abandono da maioria dos prédios e equipamentos, a ausência de programas de reposição de acervo com a participação dos interessados, de formação dos mediadores e de incentivo cultural aos eventos de formação de leitores.
O Leiturismo é a festa, o elefante branco, o anúncio, os fogos de artifício, a estatística formal no espaço comprado a peso de ouro do jornal, a luz apagada depois do “e agora, José?”. Tem a ver com a política populista, atropelada, rápida, que responde à demanda do momento, à moda da hora. É a inconsequência com a cara de fragmentos brilhantes e coloridos.
Leiturismo busca votos passageiros. Não se preocupa com um projeto de sociedade e nesse projeto o espaço da leitura como ação salutar para a vida inteligente.


E o Leituramento, o que é?

O Leituramento é a ardência do cozimento brando e contínuo, a cadência do movimento constante, a amarração firme e forte dos cabos, das vigas, dos suportes, um amálgama contra a fragmentação. É a preocupação conseqüente, fora dos oportunismos, longe da fogueira das vaidades, distante da superficialidade; é a proposição com começo, meio e fim, olhos aqui, ali e além, a previsão de quem faz, onde faz, com o quê faz e como faz. Leituramento é o contraponto às inaugurações apressadas, aos projetos de nomes pomposos e estrutura oca, à superficialidade da luta por espaços que travam os que querem o seu nome na mídia.
Do Leituramento fazem parte diversas ações, entre as quais interessa-nos citar: definição de uma agenda nacional para os eventos da leitura; formulação de uma política consistente, contínua e objetiva para construção, manutenção e recuperação dos prédios das bibliotecas públicas; definição de uma política de formação de mediadores de leitura para atuar nas bibliotecas; formulação de uma política eficiente de reposição de acervo, dando voz aos mediadores; investimentos concretos em uma ampla rede de bibliotecas escolares; envolvimento efetivo dos municípios na vida de suas bibliotecas, organizando leitores e mediadores em uma cidade-leitora.
Leituramento busca a ação concreta da sociedade pela leitura, um projeto de sociedade onde a leitura-ação-e-reflexão esteja presente como forma de garantir inteligência saudável em nossas vidas.


Leiturismo é, enfim, o desejo afobado, a festa pronta, o discurso na ponta da língua e... os espaços de leitura vazios.

Leituramento é, afinal, a atitude firme e definida, o planejamento consequente, o trabalho contínuo e amarrado e... os espaços de leitura abertos e pulsando as muitas significações possíveis.


EDSON GABRIEL GARCIA

(escritor e educador)